No dia 11 de Novembro,
a empresa do ramo de reparações
automóveis,
SABUCAR, de Sabugosa, fez a festa dos 24 anos de existência,
juntando, num mega-magusto, administradores, funcionários,
clientes e amigos, que decorreu nas suas próprias
instalações, em ambiente muito animado,
através da
actuação do “Grupo Ponte
Velha”.
Estiveram
presentes, o vereador Pedro Adão, em
representação da Câmara Municipal de
Tondela, o
Presidente da Junta de Freguesia de Sabugosa, Jorge Soares, o Director
da Escola Profissional de Tondela (EPT), Miguel Rodrigues e o
representante da ARAN.
Antes
do repasto, usaram da palavra o Gerente da SABUCAR, Nelson
Pereira, o Presidente da Junta
de Freguesia, o
representante da ARAN e
o Director da EPT. 
Ao
“Beirão Online”, Pedro Adão,
detentor do
pelouro do Desenvolvimento Económico, disse que esta
empresa,
“é pequena, familiar, com cinco
funcionários, mas
que para nós é muito importante, porque
são estas
empresas que criam riqueza nas freguesias, na região e
são estas que vão estar ao lado dos
cidadãos
amanhã e cada vez mais necessitamos deste tipo de
investimentos”.
Para
Pedro Adão, não era fácil hoje,
“manter
uma empresa, com os compromissos fiscais, com todas as
obrigações, mas esperamos que, a bom porto, esta
gente se
vá aguentando no nosso Concelho”, tendo lembrado
que 15
dias antes teria sido inaugurada outra empresa e que, brevemente, novos
investimentos privados vão surgir no Concelho.
Também
para o nosso Jornal, o Presidente da Junta disse que
“é uma empresa que nos orgulha, não
só
à Freguesia mas também ao Concelho, é
uma empresa
que tem 24 anos de existência e, num momento tão
controverso que o país atravessa e a Europa, a verdade
é
que, está à vista de todos, é um
investimento
avultado”, reconhecendo que existia “uma grande
audácia da parte dos administradores”, sendo,
portanto, um
exemplo para outros investidores.
O
Director da EPT, recordou a grande satisfação por
estar
naquela festa de uma empresa “que tem, nos últimos
meses,
vindo a colaborar de uma forma mais intensa com a EPT, estabelecendo
aqui uma parceria importante sobretudo no domínio da
mecânic a
automóvel”.
Para
Miguel Rodrigues, esta ligação, estas parcerias
que
a EPT estabelece com as empresas, como era o caso da SABUCAR,
“são parcerias importantes”, uma vez que
permitiam
“uma integração mais fácil
dos nossos jovens
no mercado de trabalho”.
NELSON
PEREIRA: “As empresas devem reagir em tempo de
crise”!
Nelson
Pereira, o principal administrador da SABUCAR; disse que a
empresa foi fundada em Agosto de 1987, inicialmente, por três
sócios, nomeadamente
Vítor Costa, ali
também
presente, Hernâni Lopes e o António da Luz Viegas.
O
Nelson disse ter entrado para a sociedade em 1990, através
da
aquisição da quota ao Hernâni.
Nelson
Pereira lembrou que este era o 4.º magusto levado a cabo
pela empresa, aproveitando uma ideia do sócio
Vítor, que
trouxe de França, porque ele costumava festejar o S.
Martinho
naquele país, onde trabalhou com uma oficina que detinha em
Paris, tendo o magusto realização na
última
Sexta-Feira, logo a seguir ao S. Martinho que, este ano, recaiu no dia
próprio.
Sobre
o aumento das instalações, em tempo de crise,
Nelson Pereira, disse que “é nestes tempos de
crise que as
empresas devem reagir, devem preparar-se para o futuro, para quando a
economia reaparecer e estarmos já num bom nível
de
eficiência em equipamentos para darmos resposta, com a maior
eficácia possível, às
exigências dos nossos
clientes”.
Quanto
a custos na ampliação e melhoria das
instalações da SABUCAR, nomeadamente no
“Centro de
Colisão, Nelson Pereira estima que estarão ali
aplicados,
nada menos de 60.000 euros, num investimento com meios
próprios
da empresa e de um financiamento conseguido em “bom
tempo”,
segundo revelou, isto é, antes da crise se instalar.
Sobre
a crise, Nelson Pereira disse ainda que “nós
sentimos a crise como todos os outros, temos menos trabalho, mas somos
mais competitivos”, tanto mais que novos clientes
vêm
preferindo o trabalho da SABUCAR, que dispõe,
também, de
um serviço rodoviário de reboque 24 horas, tendo
conseguido “bons contratos com as companhias de seguros, que
nos
trazem algum retorno em termos monetários”,
enfatizou.

Quanto
ao futuro, Nelson Pereira, deixou claro que “há
que
ter esperança”, sendo ainda de parecer que
“a crise
não durará sempre, que há-de ter um
fim, para que
as coisas se vão endireitando com o tempo”.
Sobre
o motivo que leva a empresa a realizar os magustos anuais, Nelson
Pereira disse que era “uma forma de retribuir a
preferência
dos nossos clientes” e estavam ali, seguramente, como disse,
250
pessoas.
por
Zé Beirão
16-Nov-2011
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